segunda-feira, 31 de março de 2008

Dr. Lie Cerqueira (Direto de Poção de Pedras)



Dr. Lie, no momento encontra-se na próspera cidade de Poção de Pedras, onde está presidindo um Congresso que trata dos males que o Futebol Brasileiro vem causando a saúde dos Tupiniquins. Bem, mas este não é o objetivo de nós que compomos sua Assessoria de Comunicação estarmos aqui. Na verdade, estamos aqui para esclarecer todas as mentiras que foram publicadas no Jornal "Parcial" de São Luís. 1- É mentirosa a afirmativa de que Dr. Lie é gay - 2- É mentirosa a afirmação de que Dr. Lie é amigo de Zeferino da Feira da Cohab, 3- Não é verdade que o Dr. Lie tem Tv a cabo pirateada, 4- É inverídico que Dr. Lie tenha pintado as barbas de Osama Bin Laden, 5- É mentiroso afirmar que Dr. Lie tenha comprado qualquer objeto nas Casas Faria, 6- Por fim não é verdadeiro afirmar que o Dr. Lie faça uso contumaz dessa nova invenção do mercado gastronomico que é a "macarronada de retorno". O Dr. Lie Cerqueira, foi, é e sempre será o Homem que todos conhecem por sua sinceridade, competência e transparência. Portanto, dr. Lie, é um homem que não se esconde. Aliás é muito fácil encontrá-lo. Ele sempre está em salas de bate papo da uol (com até 30 pessoas apenas), ou visitando sites cultulrais como por exemplo o ARIADNEMODELS. É com muita tristeza que nos despedimos. Mas prometemos voltar com excelentes notícias. Aguarde. Ah! Dr. Lie manda um xeirinho......

Quem canta seus males espanta. (Extraído do Site Yahoo)

Viena, 31 de Março de 2008 - Cantar não é apenas uma das formas de expressão mais antigas do ser humano, mas também pode curar muitos males, garantem cada vez mais médicos, que recomendam a prática do canto com regularidade, embora os estudos sobre seus efeitos benéficos do canto sejam recentes.

Até pouco tempo, não existiam estudos científicos a respeito do assunto, mas resultados de pesquisas recentes confirmam inclusive que cantar deveria ser receitado pelos médicos, afirma a doutora Gertraud Berka-Schmid, psicoterapeuta e professora da Universidade de Música e Artes de Viena.
A especialista critica pais e professores que tentam proibir as crianças de cantar porque não sabem, pois assim as privam de sua capacidade de personificação e o acesso à experiência do som.
"Isso faz com que a consciência da personalidade mude, reduzindo seu desenvolvimento, porque poder levantar a voz, ser ouvido, ser reconhecido e aceito é de importância vital para um ser eminentemente comunicativo como o ser humano", afirma Berka-Schmid em declarações à revista de medicina austríaca Medizin Populär.
"Cantar é a respiração estruturada", afirma a médica, explicando o efeito fisiológico da respiração abdominal - a mais profunda -, que prevalece quando se canta e que se transforma em massagem para o intestino e em alívio para o coração. Além disso, garante a doutora, essa respiração fornece ar adicional aos alvéolos pulmonares, impulsiona a circulação sanguínea e pode melhorar a concentração e a memória.
Na opinião da especialista, cantar é um ótimo remédio para os males específicos do nosso tempo, porque equilibra o sistema neurovegetativo e reforça a atividade dos nervos parassimpáticos, responsáveis pelo relaxamento do corpo.
Cantar gera harmonia psíquica e reforça o sistema imunológico, importantes frente a problemas tão freqüentes hoje, como transtornos do sono, doenças circulatórias e a síndrome de burnout - a exaustão emocional.
As conseqüências de um estímulo nervoso excessivo são típicas dos tempos atuais, afirma a especialista: as pessoas não agüentam os próprios impulsos, se isolam, se bloqueiam e paralisam ou acumulam agressividade. Por meio da voz, o ser humano é capaz de expressar seus sentimentos de tal maneira que pode se desfazer de uma série de más sensações.
Em algumas ocasiões, isso não é possível apenas falando normalmente e, por isso, o canto desempenha um papel essencial. Lembrando o ditado "quem canta, seus males espanta", não há diferenças em cantar sozinho, em dupla, em coro ou no banheiro, assim como não importa se a pessoa desafine, garante Berka-Schmid.
O corpo é o instrumento de que dispomos para nos comunicar e jogar fora a ira acumulada. A respiração varia de acordo com as emoções, pois quem está agitado, por exemplo, tende a respirar de forma diferente de quem está triste.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Apresento-lhes: Dr. Lie Cerqueira




Dr. Lie Cerqueira. Estudante, brilhante, da Escola Ateneu Teixeira Mendes, fez vários Cursos Profissionalizantes no Centro Caxeiral a noite. Foi vendedor ambulante na Rua dos Veados, onde comercializava Chumbinho, Calculadoras HP paraguaias, camisinhas que emitiam sons e outros objetos dos mais variados. Chegou a promover excursões para Piripiri (PI) e Nova York, interior do Maranhão. Sempre foi um trabalhador também brilhante. Chegou a tornar-se um grande empresário no ramo de Agências de modelos, que eram importadas dos mais renomados interiores do Estado. Anos mais tarde, o Dr. Lie (como gosta de ser chamado) foi morar em Guajará mirim na fronteira com a Bolívia. Dada a proximidade desse próspero país, logo trocou por um Chevete/74 uma vaga na renomada Universidade de Santa Cruz de La Sierra. Passados 11(onze anos) conseguiu formar-se, para hoje ser um dos mais renomados Médicos do Brasil e de toda a América Latina. É por isso que de vez em quando, estarei aqui publicando algumas das mais recentes descobertas e porque não dizer, alguns dos muitos milagres que esse Gênio da Medicina realiza. Peço a todos que não fiquem ansiosos, pois logo estarei publicando. ah! ia me esquecendo: O Dr. Lie Cerqueira, infelizmente não atende através de planos de saúde. Não adianta insistir com: UNIHOSP, UNIMED, CASSI, BLUE LIFE. Em compensação a generosidade desse homem fala mais alto, uma vez que ele não rejeita consultar em troca de um final de semana nos Lençõis Maranhenses ou uma troca por uma TV Tela Palana 42 polegadas, ou coisas do gênero. Pois Dr. Lie não tem vergonha de seu passado de vendedor ambulante. Deus te proteja Dr. Lie Cerqueira. Em breve voltaremos. aguarde!

terça-feira, 25 de março de 2008

Aos meus filhos.




Um áries, outro peixes e eu uma balança que só se atreveu a medir o peso dos sentimentos a partir do dia que Deus me fez Pai. Que dádiva, que luz, que presente maravilhoso. Assim, tornei-me com certeza uma pessoa melhor; nada milagroso. Parece que é sempre assim com todos nós que amamos e que nos tornamos pais. Não esqueço aquele 25 de março de 1988, nasceu Tiago, servo do nosso bom Deus. Foi tanta alegria, tanta felicidade que procurei ficar sozinho. Não queria a companhia de ninguém. Aquela noite foi muito curta prá eu refletir sobre a imensidão de filminhos que passavam na minha cabeça. Amei aquele dia intensamente. Meu filho era muito feinho, muito cabeludo e magrinho. Mas minha esperança se fez mais do que realidade. Resultado? - Bonito por fora, lindo por dentro. Eu o amo muitão. É parte de minha paz, é parte de mim e inteiro por si só, abençoado por Deus. Quatro anos mais tarde, ou mais precisamente em 19 de março de 1992, naquela manhã de um sol radiante e naquele pequenino Hospital São Marcos, nascia Daniel. Exageros a parte, o bebê mais lindo que já ví. Forte, alegre e São Paulino. ah! isso foi um problemão. Lembro-me muito bem que eu insistia com ele para que torcesse pelo Fluminense. Explicava-lhe: Meu filho, você pode torcer em S.Paulo para o time do São paulo e no Rio para o Fluminense. Ele sizudamente olhava-me e repetia: Não, não, não, tá querendo me enrolar. Sou só São Paulo. Então, conclusão: Foi o primeiro filho que conheço, que fez o Pai torcer para seu clube. Fiz do São Paulo meu segundo clube. Daniel é para mim a outra parte de minha paz, é o outro prato da balança. São eles o meu sustento, meus maiores amores, meus professores, minhas referências, minhas lágrimas, minhas alegrias, minhas certezas, minhas fantasias. Lembro de uma canção do Chico, que se não me engano tem o título de "As Meninas" e que adaptando aqui citaria um trecho mais ou menos assim: "Meus meninos são meus, só meus, na minha ilusão..." Tudo o que desejo para eles não é muito diferente do que todos os pais desejam para seus filhos. Mas sempre faço uma coisa que talvez seja um pouco mais forte do que um desejo. Eu torço, torço muito para que eles nunca fujam de si mesmos, que não se procurem em outro lugar que não seja em si. E que tenham em Deus a sua fé maior para que compartilhem com seus próximos todo o amor que a vida haverá de lhes proporcionar. Parabéns mês de março. Parabéns, Tiago Cesar. Parabéns, Daniel Augusto. O Papai ama Vocês.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Zeca Baleiro do Maranhão


Numa noite de algum dia do ano de 1997, recebi na casa de minha Mãe, a nobre visita de um colega de algumas horas e ao mesmo tempo um amigo pra todas as horas. Trata-se de Zeca de Reinaldo, como costumo chamá-lo. Nossa amizade não poderia ter sido construída num cenário melhor do que um Campo de futebol. Eu, um lateral esquerdo, de ruim para medíocre, e ele um centroavante "matador". Era foda o Zeca. Naquela noite de 97, eu sentia irradiar em seu rosto uma alegria desconcertante e contagiante também. Ele carregava com maior carinho em suas mãos o primeiro CD de seu irmão Zeca Baleiro que se intitula "Por onde andará Stephen Fry?". Pomo-nos a ouví-lo e a nos empogarmos com cada faixa escutada. Pude identificar o ecletismo desse Artista. Baladas, rock, baião....muito bom. Naquela noite não tenho dúvidas, ele foi eleito por nós, o maior artista do País. Claro que estávamos carregado de muita emoção. Meu amigo por ser irmão dele; e eu por ser amigo do irmão do artista. O tempo passou e conclusão: Zeca Baleiro está muito, muito melhor. Confira seus outros CDs, faça um comparativo, tire suas conclusões. O Zeca só promete melhorar cada vez mais para a felicidade nossa. Sujestões para: hacsoares@hotmail.com

sábado, 22 de março de 2008

Quando eu faço a minha prece (Pe Zezinho Scj)


Quando eu faço a minha prece/Eu nunca rezo por mim/Não é porque não precise/Nem porque sou orgulhoso/Mas é porque me ensinaram//Que o teu amor é sem fim/Aí, eu penso, comigo,Se és um Deus tão amigo/Então já pensas em mim/Quando eu faço a minha prece/Nunca digo o que eu preciso/Quando criança eu pedia/Mas depois criei juizo/E penso com meus botões:Se és tão pai como dizem/Antes de eu abrir a bocaJá sabes do que eu preciso/Então por que pediria?Vais me dar/Se eu precisar/Às vezes eu sou tentado/A te fazer uns pedidos/Chorar forte nos teus ombros/Os meus sentimentos feridos/Falar das minhas tristezas/Dessa dor que às vezes dói/Dessa raiva que me rói/De ver meu povo pisado/Tratado como animal/Então eu penso comigo:Vou pedir pra mim, por que?Se quase nada me falta/E meu povo nada tem/Se eu sou feliz ao meu modo/E há tanta gente infeliz/Então eu rezo por eles/E te digo: meu Senhor/O amor a mais que eu teriaDá pra eles, por favor.../Quando eu faço a minha prece/Eu nunca rezo por mim/Um padre uma vez me disse/Que não é bom, nem ruim/Mas não é que eu não precise/Nem por ser pobre e orgulhoso/É que já me deste tanto/E me fazes tão feliz/Que por saber que tu amas/E teu amor é sem fim/Prefiro falar dos outros/E falar menos de mim/Mas Deus se isso é pecado/Então começo a rezar/Mas aviso antecipado/Vai ser um não acabar/Porque pedido não falta/E precisão também não/E fé também não me falha/Só que eu penso em meu irmão/Coitado dele meu Deus/Precisa mais do que eu/Eu já tenho o que eu preciso/Tenho até muito mais/Por isso meu Deus amigo/Deixa que eu fale contigo/Como quem não pede mais/Eu prefiro aquela preceDo homem que te agradece/Até pelo que não tem/Quando a dor dói doída/Ele ainda diz: amém!Bom Deus, se for tão erradoRezar olhando pro ladoE apontando meu irmão/Então pelo jeito teu evangelhoFicou velho/Pois Jesus orava muito/E às vezes fala de si/Mas a vida inteira dele/Falou dos homens de ti/E mais do que tudo issoFalou aos homens de ti/Quando eu faço a minha prece/Eu nunca rezo por mim/E esta é mais uma delas/Bom dia meu Deus sem fim/Meu Deus amigo e fiel/É muito bom estar vivo/Mesmo se o gosto é de fel/Mas põe no colo esta gente/Que não sabe o que é amar/Eles precisam de reza/Como precisam Senhor/Quanto a mim, tenho certeza/Se eu precisar vou ganhar/E mesmo que não receba/Não vou deixar de rezar/Tudo o que eu sei nessa vida/É que tu amas sem fim/E enquanto eu cuido dos outros/Tu não te esqueces de mim.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Um pouquinho de música...


Uma e trinta da manhã de uma quarta feira e, minha amiga, companheira, mulher, cumplice, Adriana, resolve fazer-me uma pergunta, mas logo faz uma ressalva: Responda no Blogger, pois você fala muito e cedo vou ter que acordar. E completou - Fale-me sobre a música, pois sinto-a muito importante prá você. Puxa, que tarefa. Seria tanta coisa prá dizer que certamente não caberia aqui. Mas não custa tentar. Então volto a minha infância onde sempre fui um apaixonado por duas coisas, futebol e música. Lembro-me com saudades das caixas vazias de bolachas biriba que seu "tabuleiro", dono de uma Venda dava-me de presente. Fazia dela parte de minha bateria, onde os pratos eram de tampa de goiabada, dois pedacinhos de pau, um vidro velho do desodorante "Moderato" e estava montado o conjunto. Meu irmão mais velho, Cesar, não gostava muito da invenção, portanto não participava. Meu irmão mais novo, talvez ainda nem tivesse nascido. Então eu tinha que me virar. Sentia-me o tal quatro em um, era o Ringo, Mcartney, Lenno, George. Era também o Roberto Carlos e, por aí vai. Então muito cedo travei esse encontro com a música e por consequência, gostava do que minha mãe gostava. Gal, Roberto, Bethânia, Caetano, Elis, Gil, Moacyr e muito instrumental. Com o passar do tempo, fui notando que a música já estava fazendo parte de minha vida de uma forma indispensável. Comecei então a ter interesse em descobrir muito mais do que já conhecia. Não sei se foi um erro ou um acerto, acreditar quando algumas pessoas apontavam dizendo: "Conhece muito" rs. É interessante, acho que me ajudou. Então a música apresentou-me Pablo Milanés, Chico, P.Mauriat, Toots Thielemans, J.Bosco, Vangellis, Giorgio Moroder, Depeche mode, N.Gonçalves, Dolores Duran, New Order, U2...... Putz, são tantos. Mas o que mais aguçou o meu amor pela música, foi principalmente quando preocupei-me em decifrá-las por completo. É, porque para mim, a cada música, cabe uma estória. Tanto nas canções letradas como não. Nesse tempo todo meu embarque nesse mundo musical foi tão benditamente radical, que hoje me pego citando letras que por si, falam de forma mais coerente e clara, o que eu gostaria de dizer. De todos quem mais me ajuda é o Chico, seguido por Caetano e uma turma extensa por demais. O mais engraçado em tudo isso é que algumas canções me atingem de uma forma que provavelmente está muito distante da proposta do Autor. A saber: I Will Survive soa-me nostálgica, triste. It'a sin(Pet Shop Boys) também, Enjoy the Silence(D.Mode) é outra. São músicas maravilhosas, mas que eu as ouço e sinto assim. O Paul Mauriat e o Toots Thiellemans me transportam. A Elis, eu amo, mas o que me passa é tão grande, que evito-a, nunca ouço a Elis estando só. Seria aquela coisa, de quando o que é misterioso demais a gente não ousa questionar. É isso, é isso mesmo, a Elis Regina é assim. Mas amigos, é muita coisa prá falar, não cabe aqui. Quem sabe no meu blog musicaemtomaior, eu resolva contar em capítulos essa "histórinha". Ah, ia me esquecendo, a Adriana falou-me o quanto a música parece com o perfume, quando sentimos o aroma de um perfurme este nos transporta exatamente para um instante onde o sentimos antes. É verdade. A grande diferença é que o perfume não nos surpreende, não provoca tantas emoções e mora do lado de fora.

domingo, 9 de março de 2008

Eu só peço a Deus (Composição Indisponível)

Tantas emoções misturadas. Umas boas, outras nem tanto, outras nem um pouco, acabam por me deixar assim, com tanto pra dizer e nada pra falar. Então peguei a letra que segue, a qual gostei por demais e desejo que compartilhem comigo.
Eu só peço a Deus, que a dor não me seja indiferente, que a morte não me encontre um dia, solitário sem ter feito o q’eu queria. Eu só peço a Deus que a injustiça não me seja indiferente. Pois não posso dar a outra face, se já fui machucada brutalmente.Eu só peço a Deus, que a guerra não me seja indiferente. É um monstro grande e pisa forte. Toda fome e inocência dessa gente. Eu só peço a Deus. Que a mentira não me seja indiferente. Se um só traidor tem mais poder que um povo, que este povo não esqueça facilmente. Eu só peço a Deus. Que o futuro não me seja indiferente. Sem ter que fugir desenganando, pra viver uma cultura diferente.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Sobre Sérgio (Por Wesley, em nome de todos nós)



Sobre Sergio:

Alguém definiu a vida como o espaço finito compreendido entre o nascimento e a morte. Assim esses dois eventos são inerentes a nossa existência. A duração dessa vida é variável. Como projeto segue-se uma trajetória com uma perspectiva longa de vida. Contudo a certeza do dia da morte não esta sobre nosso controle.
Sergio, um rapaz novo, cheio de vida, precocemente foi ceifado do nosso convívio. Seu Didi , Dna Flor de Liz, houve uma inversão da ordem natural das coisas, imaginamos o quanto é vossa dor, pois temos como amigo, a consciência da falta, do quão distante o Sergio está, e dói bastante essa saudade, medir a distancia, saber que não podemos toca-lo alem da lembrança ( como dizia o Beto Guedes, ídolo da nossa juventude). Aliás Sergio gostava de músicas, de rock progressivo , dos Beatles, e de Erasmo Carlos( pelo menos de “Mesmo que seja eu “ é certo!).
No tempo das aulas de ciências do Maristas, quando a professora falou dos sanguessugas e Sérgio “entendera” mal, acho que de propósito e falou “sapo sunga” na classe... foi uma risada só; daí ficou seu apelido “sergio sapo-sunga”.
Acho que todos tem em suas mentes , as gargalhadas do Sergio, alguma recordação de suas traquinagens. Como ter quebrado o telhado da quadra de baixo do Santa Teresa, segredo guardado por outro colega em cumplicidade. Pedro, colega que mora longe não deve esquecer o dia que tropeçou na carteira que colocamos em frente a porta da sala de aula, pois Sergio tinha descoberto que tal colega entrava na sala com a cabeça virada pro corredor. Foram muitas historias de riso. Chorar aqui é um tanto contraditório com a vontade de rir, lembrando dos nossos bons tempos.
Na rua são pantaleão, onde morava na infancia, passeávamos de bicicleta, íamos nas casas de outro amigos (jakeane, luis henrique , wesley). Percorríamos as pistas do anel viário em construcao.
Na adolescência, alem do futebol, colocávamos no corredor polonês, quem falasse bobagem na aula. Nos chamávamos pelo nome da mãe de cada um.( Coisa de moleques)
A vida, como dizia Jorge , virou verdade, e caminhamos separados, cada um cuidando do seu futuro; Mas sempre com um olhar fixo no bem-querer, no reconhecimento que os melhores amigos eram aqueles. Se te faltamos Sergio, perdoa-nos! mas achamos que você era um dos nossos, não precisava de passaporte para estar junto. Pena esse tempo ter passado, mas siga tua viagem, salvaguardando nosso desespero, que pelo menos nesse reencontro com os teus possamos nos redimir de nossas ausências, que possamos trazer um pouco de conforto aos teus familiares, e que eles saibam que tu continuas vivo, bem vivo , no amor que teus amigos tem por tua existência.
Segue em paz amigo! Um beijo da turma toda.

Um amigo nas palmas das mãos de Deus...


Conhecemos o Sérgio numa época mais feliz de nossas vidas. Éramos meninos aprendendo a engatinhar, tudo novo. Farda nova, livros novos, bolas, raquetes, piadas, rivalidades e amor, muito amor. Fazíamos daquela escola a extensão de nossas casas ou melhor, nosso recreio de seis horas diárias. Inventávamos trabalhos para estarmos ali também em outros horários. O Sérgio, tratou de se apresentar a nós sem dizer uma só palavra. Estendia no seu rosto um sorriso que dispensava qualquer palavra. Ninguém valorizava mais uma piada, uma brincadeira do que o Sérgio. Ele não se conformava em aplaudir ou simplesmente rir. Tinha que gargalhar, tinha que sorrir muito. Era a forma que ele acreditava e encontrava de dizer-nos o quanto gostava da gente. E sempre entendemos isso. Até desconfio que por inúmeras vezes apelávamos pelo seu sorriso, para tratarmos de sorrir também. Sérgio querido, você me fez muito bem. Sérgio querido, você nos fez muito bem. Agora, chegou a hora do nosso bom Deus desfrutar de tão boa companhia. Certeza temos que o seu sorriso será o seu cartão de apresentação, transparente e honesto, infantil mas maduro. As nossas lembranças serão sempre as melhores. E a nossa paz, descança na sabedoria daquele que embala em seus braços, nosso Sérgio, que a gente tanto amou!