segunda-feira, 31 de maio de 2021

QUANDO O POETA CALA

Quando o Poeta "cala"
Hey Brown, o teu silêncio me deixou no nada
No vazio da existência do conto de fada
No terrível lado escuro que me despertou
Hey, Brown! na plataforma sobre rodas pela auto estrada
Em cada curva com palavras que não dizem nada
Na solidão da poesia  que não sei falar 
Hey, irmão! Os meus olhos já não vertem tanto
No tempero lacrimal consertei meu pranto
E acalmo o descompasso do meu coração 
Hey, rei! Qual o cenário dessa nova lida
Quais os mistérios dessa nova vida
Me diga hoje o que devo dizer
Hey, Brown! também sei o que é vida sobre rodas
Num deslize de uma rota se antecipa a hora 
Vendo rostos ensopados pela solidão 
Mas sei, que agora o que fala nem emite som
Que o grito surdo é como um frisson
Que só quem sente pode entender 
Hey,Brown! Não te vejo mais em um labirinto 
Tua paz invade espaço desse meu recinto
Que transformo em palavras que já sei dizer
Hey, Brown a hora agora é refazer a mala
Reescrever a história com a luz da sala
Vivendo ouvindo a palavra que o poeta cala...

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