domingo, 2 de novembro de 2014

ENQUANTO DURA A TEMPESTADE

Pensamentos recorrentes
Atitudes, ações não tão novas assim
E eu, não mudo, não me acostumo
Essas "dores alheias" me mexem fundo no fundo do fundo de mim.
Então me abrace bem forte pra eu sentir que não vou fugir
Já algum tempo é tempo de eu me encontrar em mim, perder os medos, anseios...
Não vai demorar muito não.
Então me abrace forte, até criar coragem de abrir os olhos pra me ver no espelho, de me dar conselhos, pra me amar enfim.
Só enquanto eu recobro a sanidade pra matar a saudade que me atormenta o presente, que me deixa doente, tão demente assim.
Quem sabe eu encontre o norte, abandone a morte, e remova o fim.
Então me abrace forte que as águas passam logo pra não voltarem mais
E eu já refeito sentirei meu peito como nunca mais
Pra que um abraço assim não seja só por necessidade
E que nos sobre tempo pra que por muito tempo o sol da felicidade
não seja outra vez uma saudade em busca de abraço enquanto dura a tempestade

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