terça-feira, 24 de julho de 2007

Saiamos com classe...


Da mesma forma que os romances começam com encanto e charme, não há razão para grosserias ou desconsideração na hora da saída. Porque um dos dois, ou ambos, desistiram do relacionamento não significa que os cuidados com o outro devem diminuir. Ao contrário. Procure agir com a outra pessoa como gostaria que agissem com você. Valorize os momentos bons que viveram juntos, sinta-se agradecido(a) pela experiência passada, mesmo que ainda não tenha percebido seu valor.Tome os momentos ruins como aprendizado precioso. Acima de tudo, seja generoso(a) e evite se ferir ou ferir o(a) parceiro(a). É melhor ser uma boa lembrança na vida de alguém, do que ter sua imagem manchada pela desconsideração. Por isso:Não desapareça sem dar satisfações – poucas atitudes revelam tanto desrespeito quando sair de cena sem avisar. Deixar de comunicar, pessoalmente, que não está mais no relacionamento é injustificável. Nada magoa mais do que a falta de consideração e respeito. Se você compartilhou com ele(a) algum tempo da sua vida, deve terminar com educação, colocando-se honestamente. Quem some sem dar satisfações comporta-se como alguém sem caráter, que usa as pessoas e depois as descarta como se fossem objetos sem valor.Não opte pela traição explícita – certas pessoas simplesmente se envolvem com outros, usando a traição como passaporte para sair do relacionamento. Como não se sentem capazes de colocar seus sentimentos, optam por magoar o(a) parceiro(a) sem se importar em magoá-lo(a) sendo visto ao lado de outra pessoa. Nada pior do que acabar o relacionamento com uma atitude dessas. Mesmo se estiver se envolvendo com outra pessoa, cuidado. Terminar com traição queima o filme de quem age assim.Não provoque brigas – é uma grande covardia. Se não souber como terminar com ele(a), não busque transformar tudo em briga. Ninguém é obrigado a ficar num relacionamento, mas é preciso um mínimo de maturidade para assumir suas decisões. Seja adulto(a) e encare seus sentimentos expondo-os com educação.Não culpe o outro – nada de crucificar o(a) parceiro(a), como se toda a culpa fosse dele(a). Lembre-se de que o relacionamento é vivido por duas pessoas e cada um dos parceiros é responsável por cinqüenta por cento do que acontece.Não faça chantagens – é terrível, mas há quem, por falta de coragem de terminar tudo, prefere fazer uma lista de exigências e demandas para continuar na relação. Coisas quase impossíveis de serem atendidas. Assim, quem não tem as suas condições atendidas sai do relacionamento como injustiçado(a), deixando a outra pessoa como o “vilão” da história.Nada do velho papo: “a culpa é toda minha, você é o máximo” – Essa é a desculpa mais antiga do mundo. Embora possa parecer gentil, é óbvio que a pessoa está querendo se livrar da outra sem o trabalho de uma conversa. Outra desculpa a ser evitada a todo custo é dizer que o amor não acabou, mas que precisa de um tempo para você. Nada agrada mais do que a sinceridade dita com carinho e respeito. As pessoas percebem quando você não está dizendo a verdade.Não diminua o outro – por mais que você tenha motivos e vontade de apontar as falhas da outra pessoa, evite dar uma de superior(a) e deixar o(a) ex no chão. Não se deixe levar pela raiva, pela vingança e pelo desejo de deixar seu(sua) parceiro(a) com a auto-estima a zero. Estará evitando arrepender-se no futuro. A raiva passa, mas certas palavras ferem e deixam cicatrizes

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