sábado, 11 de março de 2017

ESTRANHO?

Não é a piada que conto ou a palhaçada que faço, que me deixa feliz, mas a gargalhada de quem ouve
Se o presente que ganho me deixa sem graça, o que dou me faz duplamente feliz.
Me deixa, me faz, mas não se eterniza
Não é o copo que não viro que me faz melhor, mas o saber de não  poder virá-lo
Não é a falta de afago que me deixa triste, mas a negação gratuita
Lembro que nos idos dos anos 90, saía de madrugada a fotografar igrejas de minha cidade. Estranho?
O tempo passou, fui ficando "normal", me roubei de mim
Me dei mal?
Não é fantasia sonhar que um dia vou me encontrar
É só alegria de numa euforia realizar
Não é essa quase incerteza, a rosa da natureza me enfeitar
Se sonho um sonho imenso, porque me sentir assim tão tenso, não posso parar
Parar do lado de lá

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