Por entre labirintos
de espaços vazios
e ondas pétreas
pisa-se na prancha
como se adentrar-se
num mundo desconhecido.
Nada. Nada
e nada é mais próximo e lindo
do que voar. voar
com os pés fincados
no parceiro do desafio.
É um fio daquela emoção
que liga o circuito entre o surfista e o apreciador.
É uma química perfeita:
esquerda, direita
atingindo a todos
nessa teimosa aflição.
Chegar. Chegar. Jamais cair e da luta sair
com olhos no céu
e com os pés no chão.
Anastácio
Nenhum comentário:
Postar um comentário