terça-feira, 29 de abril de 2008

É o fim, ou a era do resgate?



Tentar acertar já é um bom começo. Qualquer coisa contrária é sinônimo de falta de humildade, falta de busca do auto conhecimento. Reconheço que é extremamente difícil seguirmos 24 horas por dia a nós mesmos. Esse reconhecimento já anda aliado com a humildade, que é o que penso está faltando e muito no ser humano. Há mais de dois mil anos atrás éramos convocados a amarmo-nos mutuamente. Não atendemos esse apelo. Hoje já seria muito bom se nos respeitássemos. Falta. Falta muito para nós. Percebo algumas trocas desonestas, caras, sem sentido... Entramos na era de pesarmos o mais e menos, divididos entre o que ganho e o que perco. Mas infelizmente, parece-me que o ser humano se encontra em liquidação. Falta-lhe o essencial, o primário, valores outrora companheiros do cotidiano. É a prostituição disfarçada de bem querer, é a prostituição disfarçada de carinhos forçados, de atenções pedidas. Hoje, talvez nos haja a necessidade do resgate de valores mais antigos que se perderam ante o degredo da Sociedade dita humana. Mas, mais parecida com um mundo cibernético sem nenhum firewal, anti vírus, anti spy a nos proteger. Ficou no tempo aquele tempo em que a palavra valia mais que um pedaço de papel. Hoje nem o que está escrito vale mais alguma coisa. É preciso fé. É preciso força. É preciso coragem. Falta equilíbrio. Estamos mais do que nunca divididos. E agora a cada dia surge na Psicologia, Psiquiatria mais patologias do que soluções. Fico também dividido quando me pergunto o que penso a respeito do que virá acontecer. É o fim ou entramos na era do resgate? - E respondo: Não sei.

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