Israel, Israel. Cruzando os mares, vencendo os montes, perdi as flores e minhas plantas. Pelas sementes serrei os punhos porque, até a areia me bastaria, eu viveria e cresceria. E lá as plantas nascerão, e um dia florirão depois que amará. Mesmo quem não te quis jamais. Israel, Israel. Preciso fogo para aquecer-me, que já não tenho as minhas carnes. em vez de pão pra minha fome, me deram um laço para o meu corpo. Mas não conformo. Não, não lamento. O ódio não constrói, o meu sofrer não dói. Depois as plantas nascerão, as flores florirão e a glória que amará. Mesmo quem não te quis jamais...
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