segunda-feira, 28 de maio de 2007

Insegurança


Esse tema me foi dado por uma amiga. Puxa, mal sabe ela que passou a mim uma tarefa por demais dificil; tudo por que ao falar da "insegurança" corro dois riscos: Ou falo de mim mesmo ou adoto uma linguagem mais rebuscada e um tanto técnica, o que é um tanto chato. Sendo assim prefiro me deixar levar pelo que me vem à cabeça agora sem me trair pra não correr um terceiro risco: não saber falar do que não aprendí a viver. Acredito que a insegurança e o medo são parentes, onde os medos crescem, também crescem as inseguranças, suas relações são bem próximas, um não existe sem o outro. Em uma letra do Gil numa canção chamada "Sandra" ele diz: "Eu sou tão inseguro por que o muro é muito alto", penso que nossos muros crescem também na proporção em que crescem nossos medos, nossas inseguranças. Portanto, não são os muros altos de nossas vidas que nos tornam inseguros, mas as nossas inseguranças e medos é que servem de um alicerce cruelmente forte para torná-los cada vez mais altos, e nos deixa uma sensação quase que imbatível de que a qualquer momento poderemos cair, nos machucar...Então seguimos vivendo ou não, sempre acompanhados por esses sentimentos que sem serem convidados invadem nossas vidas sem nos dá trégua ou opções para que possamos fazer nossas próprias escolhas, vivendo bem mais próximos dos nossos sonhos e bem mais distantes dos receios indesejáveis. trabalhemos então, numa busca incessante pra acharmos em nós o que a insegurança teima em não nos mostrar. Por que do contrário seremos mais alguns a repetirmos: O meu segurança da minha terrível insegurança, dorme em caixinha, tem validade e não fala comigo....

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