quinta-feira, 8 de março de 2018

Dia internacional da mulher

Dia Internacional da Mulher - 08-03-2018.
Melhor e mãe após amamentar dez filhos. Não saiu de casa para peitar o mundo que ela idealizou e desenhou para cada filho. Era um a cada ano. Além do incômodo das tarefas caseiras, um sinuoso abdômen já apontava outro na forma. A preocupação se sentia observadas pelos mais velhos, Bené, a primogênita e eu o Zé. Uma aceitável situação em assistir os filhos com educação, alimentação e vestuário. Saúde ( só purgantes, vermífugos) adquiridos na drogaria ou farmácia de Zé Alvim.
Como fazê-lo. Os filhos nessa época tinham tempo de analisar a situação.
Opções fáceis mas esplicitas:.Quero ou não estudar. Quero ou não trabalhar ( na roça ou com gado).
  Outros pais visitavam os nossos e o assunto geral era as qualidades dos filhos. O meu dizia: Filho dança bem.
Querem ver? E já ia abrindo a vitrola é um disco de cera de carnaúba com uma música única de lado A e  B. O Zé dançava com desenvoltura. Que ritmo!... Tempo pouco depois o Zé não mais entendia nada de ritmo e dança prejudicada.
Quando solicitado não era mais aquele Zé. Não sabia o que fazer da música e do ritmo. É que fui descobrindo e já me amedrontava o ritmo da Vida.
  Culpar os pais. Jamais. Era mesmo a impossibilidade, incompetência e uma sutil mas subentendida ingenuidade. O comodismo diante da quietude do mundo, era a dinâmica dos que ganhavam o sustento no comércio uma espécie de troca.
Sem moeda as quebradeiras do babaçu traziam o produto só fim da tarde e levavam arroz, feijão, café, açúcar, banha de porco ou toucinho de porco. As atividades do dia estavam ali consumidas e consumadas.
   Na década de 50, as mulheres entretidas com as atividades domésticas, não sabiam e nem queriam saber disso, claro, com raras exceções. O pai, quando uma novilha se negava a engravidar ( manina,), mandava abater para consumo doméstico. Nessa época as mulheres não se interessavam pelo poder senão aquele de ser criatura criada para criar. Elas se apoderavam do poder de conceber, parir e peitavam a Vida com a incansável precisão de gerenciar a casa, da cozinha ao jardim, sem atropelar os guris.Hoje se vê e se sente uma mudança, não diria optativa, para não ilustrar preconceito, mas a questão é bem maior do significante. Mudara o mundo a mulher que se mostrou agora ou o mundo que a transformou diante a visível incompetência do homem. Arraigado ao poder como eterno parasita e parasitário, encontrou na política malfeitosa o meio mais cômodo e fácil de viver. Sem trabalho e sem responsabilidade. Coleciona jóias, bois de raça pura, terras devolutas legalmente apropriadas e tesouros supostamente bem guardados como nos velhos contos de pirataria.
   Que mais poderia querer a mulher, diante desse quadro de submissão, mulher bonita, linda, inteligente é um quadro que só deve ser mostrado e exposto quando convier ao proprietário. A não ser retirar esse véu ultrajante e mostrar sua estrutura inteira e interna com todo seu inegualavel poder de criação do molde que transforme esse mundo horrível ao que o Criador quis criar, criou e foi adulterado.
   Como seria então, a não ser com a contribuição voluntária, com o apoio óbvio, sempre, daqueles condenados à pobreza extrema e eterna,  sem pão. Sem educação, sem saúde, ambas controladas pela mão de um ser desumano que sabe exatamente o quanto vai ser preciso ser gasto com  saúde e educação, ambos valores cotados por premonição.
Como, senão adquirir meios relevantes de tentar mostrar aos pseudo poderosos que era, sempre foi e que é possível, quando não substituir parte daqueles homens, participar seria de uma parcela genuinamente qualitativa na construção de um mundo que foi divinamente planejado e a planta foi adulterada pelo poder da ambição é com as mãos da Corrupção.
  Aquele povo que chamam de povinho, desprovido de conhecimento, ( este alimentado convenientemente pelo falso poder), conhecimento de outros valores a não ser o da " GRANA ", afastava pelo seu voto (roupa e calçados novos), afastava a mulher competente do caminho da boa política, da política cristã, política saudável eficaz e eficiente que produziria a participação da mulher na vida pública como cidadã responsável .

Deveriam denominar este Dia da Maria", para iluminar nossa disposição e nossa intenção como Dia de Maria, cumprimentando respeitosamente as mulheres, o homem não valeria culpabilização de crime de Assédio ao dizer:
Ave Maria.
Deveriam festejar o sepultamento dos distintos Matriarcado, a que pessoalmente prefiro e do
Patriarcado, que ensina a lutar pela obtenção de valores materiais e a perpetuação do enriquecimento fácil, ilícito e inescrupulosos.
  Ave Maria, voltariam os homens a reaprender a oração que invoca a  Mãe como eterna nossa auxiliar e intérprete das nossas dores junto ao seu amado filho JC que sempre nos atende e nos socorre. Se assim o fosse poderíamos orar dizendo:. " Assim na Terra como no Céu ". Pois o desejo e disposição de erradicar o erro e o desamor da Terra e fazer dela um paraíso é a conduta  dessa valorosa criatura de Deus, que além de gerar tem a missão de alimentar do útero a esse almejado Paraíso. É a conduta desejosa, legal e gratificante em participar e mostrar valores quase esquecidos, tudo guardado impedidos de somar porque as estruturas maquiavélicas não as permitem.Gerar e Criar. Vamos clamar. Votem na mulher.
   A eleição chegará. CRER para  VER.
      AVE.   e.   SALVE
Maria.       Rainha.!! (ANASTÁCIO SOARES)

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