sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Rótulos, estigmas, dogmas e outras porras mais...

Então vamos desesperadamente sem saber como e muito menos porque deveríamos eleger nossos heróis. Brasileiros filhos da pátria, como eu e os demais, necessitamos de heróis, seja em que campo for. E esses eleitos passam a carregar um fardo do tamanho do caralho. Alguns são o que são, outros passam a se achar que são o que dizemos e outros incorporam a verdade do povo como a verdade absoluta. Querem exemplos? Não é necessário. Mas a coisa tá preta por aqui, meu amigo. Não é difícil notar que pra ser herói, tem que haver bandido, rival, uma caralhada que deve ser eleita pra ser odiada e idolatrada pelo outro lado, uma vez que aqui, nem o suposto herói muito menos o suposto bandido são unanimidades. É o grolado (mistura) do que pior sobrou da cozinha dos cachorros. E saímos irresponsavelmente endeusando, rotulando, conceituando e outras merdas mais. Estamos numa velocidade alucinante "mudando" tudo, procurando ar. O Neymar é mesmo genial, é mesmo fora do comum, tem capacidade de carregar nas costas a responsabilidade de ser o cara? Ele é um espetacular jogador, isso já não é bastante? - A Fernanda Montenegro é mesmo um poço de cultura, teria mesmo condições de assumir o cargo ao qual foi sondada em uma época passada, é uma mulher para debates profundos, como o que ontem foi feito no programa NA GERAL da TV GLOBO? A Fernanda Montenegro é uma atriz acima da média, atriz espetacular. Então seguimos esperando que aqueles que dão só o que possuem, nos dê mais e mais. E Djavan diz "Sabe lá, o que é não ter e ter que ter pra dá". O Caetano postou ontem um belo artigo sobre sua relação com o Eduardo Campos e, postou na hora certa se não. O Gilberto Gil, um dos mais fascinantes compositores e intérprete de nossa musica não se saiu bem no Ministério da Cultura. Você esperava que fosse diferente? E eu? Eu sou Cristão praticante, mas tenho uma liberdade incrível dada por Deus e às vezes bem usada por mim. Liberdade de falar palavrão quando acho que convém, quando acho necessário e ou simplesmente quando estou com vontade. Como agora: PORRA.

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