A saudade que gosto de ter.
...”Se eu tentasse entender, por mais que me esforçasse, eu
não conseguiria...”
Agonia era a música dos tempos dos festivais, dos tempos que
a gente era quase inocente. Quem da agenda poderia ligar para lembrar: meu
parceiro de crônicas blogueiras, (nem sei se isso existe.)
Quase um milhão de risadas, a dar câimbras em nossas
barrigas de tanto exercitar a memória e o riso.
Não sei por onde anda os outros, por onde anda Sérgio
“Sapo-Sunga”, que tanto lembrei esta semana.
Lembramos de um tempo onde cada um era conhecido pelo nome e
apelido de suas mães, e isso não era “bulling”, era uma doce diversão.
Descobri depois de tanto tempo, que calango e troíra , além
de serem irmãos, eram irmãos do mesmo filho-duma-égua que lhes tinham apelidado
(Sérgio)
A quadra de baixo, cujo telhado foi quebrado, após o Sérgio
correr sobre a “Brasilit” depois de ter jogado a lata de guaraná Jesus na casa
de uma moça que saíra do banhop , do outro lado da rua , vizinha ao colégio.A
risada inconfundível de sapo me cobrando apoio e segredo `a sua traquinagem.
Tempo, ah! Tempo!A brecha do universo paralelo, ou as portas
abertas de nossas lembranças.
Vejo passar o filme de Pedro entrando no Básico 12, igual
Ronaldinho Gaúcho, olhando pro lado e entrando na porta pelo outro lado. Sergio
descobriu isso e sacanamente colocou uma carteira na entrada da porta, antes do
Pedro chegar; não deu outra: Pedro se estatelou ao repetir o ato de todo dia.
Pedro, Pedro,até hoje com problemas renais (segundo ele0 de tanto levar porrada
no “Sepa” , principalmente de Manoel Jonas.Não adianta procurar entender o que
é Sepa, só entende quem viveu.
Bob Dylan, Roberto Carlos, Erasmo, e “a massa”, “rasta pé”. Sem
esquecer que alguém roubou meu “ compacto” de Starting over do John
Lennon:filhos duma égua; ou foi Henrique ou Sérgio. Quase já esqueci disso
(mentira!)
“Arara”...”viva o gordo” , e tantos apelidos aos professores
, que renderam um bocado de chamados a
sala da direção. Eu , um quase “cdf” e esses meninos problemáticos, que olho
desta distancia, e os rotulo como vivos, deliciosamente vivos, imensamente
vivos, a devolver meu riso mais farto e pueril.
Durmo hoje com minha infância , com meus amigos embalando
meus sonhos, com a saudade que gosto de ter.
Um beijo em todos eles, onde quer que estejam. Wesley,
K.Kampus ou Rato.
Ei Sr. Henrique, é o Lucas, amigo do Tiago. Vi uma poesia sua no facebook dele com alusão ao hino nacional. Achei muito legal e ele me deu o endereço do seu blog, q o senhor já tinha me dado, mas eu tinha perdido na minha mente bagunçada. Gostei das coisas escritas aqui, vem realmente da alma, como "Tempo, ah! Tempo!A brecha do universo paralelo, ou as portas abertas de nossas lembranças.". Vou visitar mais o seu blog pra conferir esses desabafos sinceros da alma que o senhor escreve. Ah, e me desculpa pelo "Sr.", sei q o Sr parece jovem igual agente, mas é um costume de respeito com quêm é mais velho, hehehehe. Um abraço.
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