"MAS EU GOSTO DEMAIS DA MINHA LOUCURA PARA NÃO FICAR APAVORADO ANTE A IDÉIA DE ALGUÉM QUERER CURAR-ME, CONTRA MINHA VONTADE" Janusz Korczak
sexta-feira, 24 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
A impunidade no Brasil
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Meu Irmão
sentiamos a cumplicidade no olhar
as brincadeiras
as broncas
No sentar para comer
as fantasias próprias sa idade.
Horas de cochicho na cama
até pegar no sono.
Fomos crescendo
junto, o peso da responsabilidade
o distanciamento
outros quereres
planos que se traçam
e se frustram
sonhos que ficam perdidos na memória
Olhar longe
com receio de cruzar os olhares.
Se perdendo no muito em fazer.
Que o meu entardecer
seja o seu amanhecer,
só que esse sol é o mesmo
eu sou o mesmo.
Toda vez que ver uma rosa
saiba que ela simboliza o amor
meu irmão que sinto por você.
Quando sentir uma brisa leve
sou eu a te abraçar
Ao olhar pro mar
ele estiver revolto
é a saudade dentro do meu peito.
A distância é um detalhe.
O pulsar do coração
é a esperança de alcançar o sucesso.
A chegada é a alegria
de ver um irmão a casa retornar.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Homenagem a Nonato e seu conjunto (Aflitos)
terça-feira, 7 de julho de 2009
Eu não sonho ha um bom tempo
segunda-feira, 6 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Eu e a diplomacia (Chico Anysio)
Não sei se vocês leram, mas um deputado italiano, cujo nome eu não decorei, referindo-se a este triste episódio do tal do Battiste – que deve ser um amigo do peito do Tarso Genro – que recebeu asilo do Brasil, disse, textualmente:
- Nunca eu soube que o Brasil fosse famoso por seus juristas, mas sim por suas dançarinas.
Esse “dançarinas” que o babacão italiano disse é uma referência às prostitutas, que eles vêm aqui e levam pra lá, enganando-as com uma provável riqueza. Mas é um cidadão mal informado, porque o Brasil é famoso TAMBÉM por seus juristas, porque o maior que já apareceu no mundo, foi o nosso Rui Barbosa, cujo talento chegou ao ponto de, na Conferência de Haia”, dizer:
- Em que língua quereis que eu fale?
Ele falava simplesmente TODAS. Ao sair do Brasil, o que lhe faltava aprender era árabe e ele aprendeu árabe durante a viagem até a Europa. Rui Barbosa, foi o jurista brasileiro que colocou na casa onde morava na cidade de Londres uma placa que dizia: “Ensina-se inglês aos ingleses”.
O deputado italiano insinuou que o Brasil é um pais que acobertou e “talvez ainda acoberte alguns nazistas”. Ora, mas ao que me consta não foi o Brasil quem se aliou à Alemanha nazista durante a guerra. O Brasil foi o pais que foi à Itália e deu couro nos italianos nas batalhas travadas em Monte Castelo e Montese, ou seja: em território italiano. O Brasil não foi o país que teve como imperadores Calígula, Nero e outros imbecis, como de fato acabaram sendo todos os demais imperadores de Roma. O Brasil é famoso por seu futebol, sua música, suas mulheres maravilhosas, seu clima, sua força. O Brasil é o pais de maior adiantamento em todos os tempos, tratando-se de um país situado em clima tropical. O Brasil é famoso por suas praias e seus juristas. O Brasil é famoso por nunca ter colocado uma prostituta na câmara, como fez a Itália, elegendo Cicciolina.
O Brasil deu asilo a este Battiste (eu até acho que erroneamente), mas deu asilo, também e principalmente, a um mundo de italianos famintos, vítimas das guerras em que se meteram e perderam, dando terras a eles para que conseguissem sobreviver. E quem foi que não nos deu o Cacciola? Não foi a Itália, pais desse deputado de merda? Não será o Battiste uma forra?
Eu tenho o maior respeito pelos italianos que moram no Brasil e sou grato à mão de obra que eles nos deram nos tempos do café e nos ajudaram a construir este pais maravilhoso que o Brasil é. Os italianos-brasilianos têm o meu respeito e o meu carinho, mas os que vivem na Itália são insuportáveis, porque se consideram melhores do que nós e nos diminuem, sempre que têm uma chance. Eu não os diminuo nunca, porque não acho que seja necessário: eles, por si mesmos já são mínimos.
Eu não poderia ser diplomata, porque ao ouvir o
que este bundão disse, eu botava o Corinthians em campo e fazia o cachorro latir. Mas coitado. Ele mora na Itália, um paisinho que é menor do que o estado de São Paulo e que vive do seu passado tenebroso.
É no Brasil que está o Rio de Janeiro, a maior cidade litorânea do mundo. Se há entre a Itália e o Brasil um pais que tenha futuro, este país é o Brasil, porque para a Itália sobra apenas o passado.
Nós estamos aqui, de braços abertos para os italianos da terceira idade que, por serem inteligentes, escolheram o Brasil para viver seus últimos anos de vida e hoje habitam no nordeste.
Não sei o que o meu amigo Celso Amorim fará, em resposta à infeliz frase do infame deputado, mas ele precisa ser espetado. Não sei como, mas uma porradinha ele tem que levar.
Só pra sacanear o distinto deputado: Jericoacoara é aqui.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Solidão
"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente...
Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma".
Fátima Irene Pinto
Assim caminha a humanidade...
A Justiça determinou a divisão do prêmio de R$ 27,7 milhões da Mega-Sena, que saiu para um bilhete de Joaçaba (SC), em setembro de 2007. A decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em segunda instância, foi determinada nesta quinta-feira (2). Cabe recurso.
O prêmio do concurso 898 da Mega-Sena estava acumulado em R$ 55,5 milhões e saiu para duas apostas, uma de Rondônia e a outra de Santa Catarina. A metade desse valor é disputada por um empresário de Joaçaba e Flávio Biassi, seu ex-funcionário.
Biassi acusa o ex-patrão de ter roubado seu bilhete premiado. Um familiar dele contou ao G1 que o jovem teria dado R$ 1,50 e escolhido os números para que o patrão fizesse a aposta. Informalmente, teriam combinado de repartir o dinheiro se os números fossem sorteados.
Ainda de acordo com os familiares de Biassi, no dia seguinte ao sorteio, o empresário teria ido à casa do rapaz para comemorar e confirmou ao pai do jovem que os números escolhidos por Biassi tinham sido sorteados. Segundo o parente de Biassi, várias testemunhas ouviram o homem afirmar que eles ganharam o prêmio juntos. Essa versão é contestada pelos advogados do empresário.
Em primeira instância, o juiz entendeu que o prêmio deveria ser dividido entre os dois. Agora, o TJ confirmou a sentença. O advogado do empresário disse que vai recorrer.