sexta-feira, 24 de abril de 2009

As Chances que dou pra mim...

Talvez a operação matemática mais dificil em determinados momentos em que a intempestividade nos leva a atitudes impensadas, seja aquela de simplesmente contar até três. Por ver muitas vezes lamentações, desculpas, arrependimentos se fazerem presentes, quando seriam totalmente desnecessários se tivéssemos parado, simplesmente usando três segundos para o "nada". As vezes é no silêncio que se fala alto, as vezes é no "nada" que se encontra muito. E quase sempre quando desejamos tudo é que nos perdemos em nós mesmos. E colocamos nos outros responsabilidades que quase sempre deixamos de notificá-los a respeito das mesmas. Tudo isso por fazermos segredos do nosso amor, carinho, compreensão, cumplicidade etc. Tão logo tomei conhecimento dessa infalível saída matemática, aprendi que não posso, não devo pré julgar o meu próximo. Dou a ele sempre as mesmas chances que dou a mim mesmo. Não me justifico mais. Mas, me explico sempre. Quase sempre. Na raivosa ofensa dirigida a mim, espero a calma e perdôo até o perdão não pedido e, desculpo a desculpa muda numa retificação que não vem. Mas quando retificado, acalmo meu coração e dou-me a chance de sentir-me belo, apreciando a atitude maior e humilde de um sorriso que meus olhos enxergam. Dar-me-ei sempre as chances que me forem necessárias para continuar trilhando o tão dificil caminho das coisas que acredito. Dou-me a chance de me reconhecer dia a dia um Homem simples, comum. Felizes são alguns amigos meus que se permitem a humilde tarefa de perdoar, a humilde tarefa de pedir perdão. Quero seguir assim sem desistir nunca das chances que dou pra mim. hacs

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