sábado, 25 de outubro de 2008

Você assistiu ao debate?

Quem esteve ontem diante da Tv para assistir ao debate entre os Srs flávio Dino e João Castelo, não viu o que ansiosamente esperava. Fiquei triste. De um lado, um Homem perdido, destemperado, despreparado, descompromissado e arrogante. Do outro lado, um Homem conciso, ético, de uma postura elegante e preparado a responder aos questionamentos que foram direcionados. E, meus amigos, quando se junta dois personagens assim, o resultado é só um: Massacre. Chegou a ser quase humilhante. O Flávio Dino, não se comportou como "adversário", mas como opositor. O adversário do Sr. joão castelo, foi ele próprio. Eu, poderia aqui citar algumas passagens que foram no mínimo cômicas, mas preferi gravar, para mais tarde publicar no tvparafernaliasepalavras. Minha amada avó, Dóris, diria: A cada palavra do Flávio, Castelo sai pela tangente. Não estou aqui, nem tenho competência, nem o direito, nem o desejo de revelar quem receberá meu voto amanhã. Só não posso me furtar em relatar o que vi e que muitos não tiveram a oportunidade. Não houve um "perfeito" e um outro um "desastre". tem coisas piores. Mas houve uma clara fotografia do "Compromissado" e do "Agora vai". Eu, honestamente, gostaria de ter habilidade que me permitisse passar para cá tudo que me vem a mente agora. Mas talvez com ironia Deus não me permitiu tanto, para compensar, dando-me uma mente que sabe discernir entre o que é bom e o que é ruim.

sábado, 11 de outubro de 2008

Réquiem ao Poeta Russo (por kkampus)


Era um dia nublado em outubro, caía uma chuva fina como hoje;tinha saído cedo de casa para ir ao Hospital, passar visita.Ainda um pouco sonolento, pois tinha durmido tarde, após o aniversario de Helen ( minha irmã). Liguei o rádio, estava tocando uma música da Legião, e logo após passar o viaduto da Casa do Trabalhador, o choque_ o anúncio da morte do Renato Russo; peguei o celular e liguei pros meus irmaos e pra minha esposa. Depois, passei a tarde ouvindo as músicas, velando Renato, numa tristeza de fã. Desabafei na minha maneira, com minhas palavras_(Requiem ao Poeta Russo).
Viva Legião!
Renato Russo vive!
é a prova que a existência é muito maior que se imagina.
"os bons morrem cedo"
PS. Acho que muitos sabem exatamente, como eu, onde estavam nesse dia.

Réquiem ao Poeta Russo (K.Kampus.)

Quem me dera ao menos uma vez
Ter visto teu canto
Tua dança, tuas piruetas
E tu vais repentino, cedo
Como teus versos quebrados
No limite extremo dum trocadilho
Ainda sinto o gosto amargo
A ressaca da tua morte
Esse veneno que nos tragou lento
Levou-te jovem
Escuto as canções
Sopram ventos do litoral
Precisamos nos cuidar
E quem mais dirá
O que se queria dizer
Sem a pretensão de querer aprovar
Quem falará dos casos simples da vida?
Parece vício louco
Mas é só tristeza
E meu filho (Que no fim terá nome de santo)
Ouvirá a Legião
Parece que chegará dias, noites
Tantas vezes ferozes
Dotadas de um mal
Que tentamos curas
Estamos reticentes, distraídos
Ainda é cedo, tu ires
Mas porque há tempos
Que os jovens adoecem?
Meu violão
Uns acordes desafinados
Agora num quebranto de dor
Vibram notas vazias
A poesia, a musica
Vagam pelos litorais
A ira dos deuses do silencio
Mudaram as estações
E como falar dessa saudade
De quem não vi?
É sina de românticos
Tu viajas sobre flores, lírios
Girassóis, hortênsias
Não estás só!

domingo, 5 de outubro de 2008

Os Pais (Nova de Gil)

Os pais, os pais
Estão preocupados demais
Com medo que seus filhos caiam nas mãos dos narco-marginais
Ou então na mão dos molestadores sexuais
E no entanto ao mesmo tempo são a favor das liberdades atuais!

Por isso não acham nada demais
Na semi-nudez de todos os carnavais
Na beleza estonteante e tão natural
Da moça que expressa no andar provocante
A força ondulante da sua moral
Amor flutuante acima do bem e do mal

Os pais, os pais
Estão preocupados demais
Com medo que seus filhos caiam nas mãos dos narco-marginais
Ou então na mão dos molestadores sexuais
E no entanto ao mesmo tempo são a favor das liberdades atuais

Por isso não podem fugir do problema
Maior liberdade ou maior repressão
Dilema central dessa tal de civilização
Aqui no Brasil, sob o sol de Ipanema
Na tela do cinema transcendental
Mantem-se a moral por um fio
Um fio dental!

sábado, 4 de outubro de 2008

O dia que não terminou (Tico Sta Cruz)

Me sinto tão estranho aqui
Que mal posso me mexer, irmão
No meio dessa confusão
Não consigo encontrar ninguém

Onde foi que você se meteu, então?
Tô tentando te encontrar
Tô tentando me entender
As coisas são assim

Meus olhos grandes de medo
Revelam a solução, a solução
Meu coração tem segredos
Que movem a solidão, a solidão

Me sinto tão estranho aqui
Diferente de você, irmão
A sua forma e distorção
Não pareço com ninguém, sei lá

Pois eu sei que nós temos o mesmo destino então
Tô tentando me encontrar
Tô tentando me entender
Por que tá tudo assim?

Quem de nós vai insistir e não
Se entregar sem resistir então
Já não há mais pronde ir
Se entregar à solidão e não

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Eu quase não venho aqui...


Eu só queria ser emotivo, amoroso, sensível..., mas o tempo, o mau tempo, o bom tempo, há muito tempo me deixou assim: Do jeito que os que me conhecem sabem, e os que não me conhecem, imaginam. Sou um pouco dos meus cabelos, meus olhos, minha boca, minhas mãos, minhas pernas frágeis, longas e finas, super finas de tanto caminhar. Sou um outro tanto de vocês, que passam por aqui. Eu amo a todos. Posso dizer que amo sim. Pois o amor não exige outra coisa, que não o sentir. Agora, comemoro de um jeito que vocês imaginam. São mais de 4.000 acessos. Vai ver, são umas 300 pessoas que nunca me viram. Mas que gostam do que eu e meu colaborador, Wesley (Kkampus), aqui escrevemos. Ele um poeta sensível, um Homem família, um Médico competente, um amigo irmão. Vocês, não são menos nem mais. Vocês somam e eu me escondo. Não é clausura, é frescura mesmo. Mas sou inquieto, não deixo meu cérebro descansar um minuto. Mas ele ainda funciona legal. As vezes me perco um pouco, mas aí ele me acha outra vez. Vai ver são aqueles segundos em que alguém sutilmente me cobra um tempo também. Então eu rezo, eu oro, eu ofereço ao meu próximo, eu peço, eu imploro: PERDÃO! - E começa tudo novamente. Jesus me aceita assim: Uma máquina de moer cana. E eu? Eu aproveito: Carrego o bagaço, mas bebo o caldo... Hoje passei o dia tentando descobrir como colocar minha rádio no nosso blog. Ufa, suei, mas consegui. Então fiz duas homenagens com as músicas de Milton Carlos e Roberto carlos em espanhol. Depois de tudo isso, cá estou me perdendo em coisas que não sei passar direito pro "papel". Revi algumas postagens, relí alguns textos. Gostei, não gostei... Agora só me resta agradecer a todos que por um motivo ou outro passam por aqui. Fico feliz quando leio um recadinho, quando recebo um email com opiniões. Puxa! Se os meus planos se fizerem acontecer posso não agradar a todos, mas Deus saberá que dei o melhor de mim. hacs