quinta-feira, 28 de junho de 2007

Quando me amei de verdade



"Quando me amei de verdade,compreendi que em qualquer circunstância,eu estava no lugar certo,na hora certa,no momento exato e,então pude relaxar!Hoje eu sei que isso tem nome...AUTO-ESTIMAQuando me amei de verdade,pude perceber que a minha angústia,meu sofrimento emocional,não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades!Hoje sei que isso é...AUTENTICIDADEQuando me amei de verdade,parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento!Hoje chamo isso de...AMADURECIMENTOQuando me amei de verdade,comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo,mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada,inclusive eu mesma.Hoje eu sei que o nome disso é... RESPEITOQuando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável...Pessoas,tarefas,tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.De início,minha razão chamou essa atitude de egoísmo.Hoje sei que se chama...AMOR PRÓPRIOQuando me amei de verdade,desisti de querer ter sempre razão e,com isso,errei menos vezes.Hoje descobri a...HUMILDADEQuando me amei de verdade,desisti de ficar revivendo o passadoe de me preocupar com o futuro.Isso me mantém no presente,que é onde a vida acontece.Hoje vivo um dia de cada vez!Isso é...PLENITUDEQuando me amei de verdade, percebique a minha mente pode me atormentar e me decepcionar...Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração,ela se torna uma grande e valiosa aliada. Isso é...SABER VIVER"!

Há em mim...


Há em mim uma tristeza abafada, escondida em algum lugar. Há em mim uma alegria adiada, uma euforia danada que nem sei como explicar. Há em mim! Rebusco os cantos de minha alma tentando descobrir alguma coisa que deva existir prá acalentar meu espírito, para acalmar os meus prantos que são tantos que nem dá para contar. E essas dores malvadas, que também se escondem na alma que por pura covardia não me deixam confrontar. Aí, é um reboliço medonho, um redemoinho tristonho, uma loucura enfática, uma viagem dramática, um quase fim sem nunca findar. Há em mim um desejo no peito, uma busca de um leito que me faz praguejar. Há em mim uma esperança incontida, paliativando minha vida, prá eu poder respirar. Mas recupero a consciência, me encho de decência prá poder acordar. Eita! mundo medonho, covarde e tristonho a me esperar. Recuperando a esperança, levando feito criança a alegria de um brinquedo novo que tardará a chegar!

domingo, 24 de junho de 2007

Não posso ser feliz se meu irmão sofre...

Sim, porque como provavelmente é claro para a maioria das pessoas, tudo o que o ser humano faz, atrás do que corre, em troca do que ele acaba desgastando sua vida, nada mais é do que a busca da felicidade, da tentativa de ser feliz neste mundo. E para isso ele não mede esforços. Nada vê à sua frente. Abre mão de inúmeras coisas em troca de outras que ele, sabe lá por qual critério, definiu como sendo aquilo que o conduzirá à felicidade. No entanto, à medida que vai conseguindo todas essas coisas, percebe que a tão sonhada felicidade não acontece, e então passa a desejar outras, e outras, e outras, e assim indefinidamente. E nesse processo, enquanto corre desesperadamente atrás da felicidade, quantas pessoas, animais, plantas, e o seu próprio meio ambiente ele sacrifica. Nada que estorve seu projeto pode ficar no caminho. E ele a tudo afasta, sem se preocupar com o que está fazendo, e muito menos com as conseqüências do que está fazendo, para si e para os outros. A felicidade só poderia realmente existir se todas as pessoas, todos os seres, pudessem participar dela. Se cada ser humano, cada animal, cada planta, cada mineral, são todos parte de uma única Essência Cósmica Universal, tudo o que acontece a uma dessas partes, reflete no Todo. Assim, se somente alguns seres promovem o bem para si, esquecendo os demais, estão apenas acentuando o desequilíbrio da Grande Engrenagem do Universo. Para que fosse possível a ocorrência da felicidade, esta deveria abranger todos os seres, quando então não haveria qualquer tipo de desequilíbrio ou desarmonia. As pessoas sonham coisas diferentes. Portanto, para falar em felicidade, devemos sair do âmbito do material. Felicidade tem que ser algo comum a todos. Nesse sentido, não pode estar ligada a coisas materiais, mas sim e tão somente ao processo de auto-desenvolvimento do indivíduo, quando então cada ser descobre efetivamente a sua Essência Divina, e a partir daí lhe são reveladas as leis que deverão nortear, a partir de então, seus pensamentos, atitudes e ações. Essas leis é que são comuns. E só a partir de objetivos comuns, e leis comuns a todos, é que pode haver uma só direção, é que todos podem chegar ao mesmo lugar.

Compaixão?

A partir do enfoque aqui apresentado com relação ao conceito de Felicidade, vamos tratar agora do conceito de Compaixão. Muita gente, talvez a maioria das pessoas, confunde compaixão com pena. Mas uma coisa não tem nada a ver com outra. Sentir pena de algum ser ou do que quer que seja, significa que estamos nos sentindo numa condição superior à daquele ser, no sentido de que nos encontramos em uma situação melhor do que a dele, por não estarmos passando pelo mesmo sofrimento que ele vive naquele momento. E nesse caso, geralmente nos permitimos algum tipo de julgamento quanto a esse ser, ou mesmo quanto à situação que originou esse sofrimento. Ter compaixão, no entanto, significa colocar-se incondicionalmente ao lado do outro, sem qualquer tipo de julgamento quanto à situação que ele está vivenciando, sem nenhum outro sentimento que não seja o de propiciar alívio à situação na qual aquele ser se encontra. Compassividade é portanto um abrir incondicional do próprio coração, uma doação incondicional da própria energia, para que o outro ser consiga superar suas dificuldades, DESDE QUE ELE ACEITE RECEBER ESSA ENERGIA. E é nessa linha que vamos apresentar algumas reflexões. Na nossa atribulada vida diária, é comum nos defrontarmos com inúmeras situações infelizes, que até chegam a nos comover, e muitas vezes, chegar às lágrimas. Ficamos tão condoídos, tão amargurados, tão contritos com o que vemos, e nos aborrecemos tanto, ao ponto de ter o nosso dia comprometido. No entanto, não fazemos absolutamente nada com relação ao fato que originou nossa reação. - ISSO É SENTIR PENA ! Julgamos, avaliamos, nos revoltamos, nos posicionamos, etc., e cruzamos os braços, e voltamos às nossas tarefas diárias, aos nossos compromissos, à nossa família, aos nossos afazeres, como se a vida pudesse continuar normalmente, apesar daquilo.

Compaixão!

A compaixão exige de nós uma atitude, uma ação. Exige que nos coloquemos na situação em questão, e que nos ofertemos, ou a algo de nós mesmos, para que essa situação se resolva. Exige que estejamos presentes, que sejamos atuantes, que nos posicionemos. Exige enfim a nossa DISPONIBILIDADE PARA OFERTAR ALGO DE NÓS MESMOS PARA QUE A SITUAÇÃO EM QUESTÃO SE RESOLVA, E QUE AQUELE SER NELA ENVOLVIDO POSSA FINALMENTE SAIR DAQUELE PROBLEMA. SERÁ QUE ALGUMA VEZ PARAMOS PARA AVALIAR AS COISAS DESSA MANEIRA ? Talvez não, porque isso provavelmente nos incomodará terrivelmente. Por que? Porque exigirá que saiamos do nosso comodismo, da nossa indiferença, do nosso descompromisso, da nossa " piedade descomprometida ", que não leva a nada, a não ser ao fortalecimento do nosso ego, porque então pensamos: Como somos bons ! Sentimos pena ! Somos capazes de nos comover ante o sofrimento do outro ! O mundo não precisa das nossas lágrimas. Ele já as tem demais ! Mas há ainda um outro aspecto relativo à compaixão: é a comunhão com o sofrimento do outro. É o estabelecer uma sintonia energética, que nos torne capazes de realmente dividir com o outro suas dores, não no sentido de entrarmos nós naquela energia de sofrimento, mas de criar um cordão energético que puxe o outro para fora de sua dor. É exatamente por isso que a compaixão exige de nós uma ação. Porque procurando sentir o sofrimento do outro, a ação para procurar resolver a situação acaba surgindo naturalmente. Aqui é importante ressaltar a atitude daquele para o qual ofertamos o auxílio, que deverá ser a sua atitude pessoal de busca. A pessoa precisa querer ser ajudada, precisa querer reagir, caminhar. Precisa estar disposta a abrir-se também, para receber a energia do outro. Essa abertura é fundamental. Sem ela, nenhuma ação efetiva é possível, ou melhor, essa ação até pode ocorrer no âmbito externo, mas jamais atingirá o ser interior, que é exatamente aquele que pode LEVANTAR-SE E CAMINHAR !